Uma ótima surpresa para quem acaba de chegar em casa depois de uma longa viagem.
Recebi um e-mail do Thiago, meu colega do teatro, roteirista da série BadTrip da qual participei. Boas novas! Depois de muitos meses com sua ilha de edição desmontada, finalmente, com muito suor, conseguiu finalizar com chave de ouro essa primeira temporada que estreiou na internet enquanto eu estava peregrinando pelo sules.
Trata-se de uma mini web série, 9 capítulos, aproximadamente 2 minutos cada um. O melhor de tudo é o sucesso que já está atingindo!! Apesar da autocrítica não ser nenhum pouco generosa, confesso que fiquei de ponta a ponta arrepiada e gostei muito.
Bad conta a história de três jovens desconhecidos que passaram por uma experiência única – após tomarem uma droga durante uma festa rave, eles tiveram a pior bad trip de suas vidas. Não seria a primeira vez que isso acontece numa rave, mas o que torna esse episódio tão notável é que eles tiveram a mesma bad trip – eles ‘viajaram’ para o mesmo lugar, ao mesmo tempo, e até interagiram uns com os outros.
Semanas após o incidente, uma psicóloga que soube do ocorrido os reúne – onde eles tentarão entender o que aconteceu, por que aconteceu, e revelarão seus segredos mais íntimos durante o processo.
http://www.seriebad.com/
confiram, divulguem, participem!!
http://www.seriebad.blogspot.com/
sexta-feira, 26 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Rabo de Sereia
Mais uma vez acabo de chegar em casa de mais uma viagem.
Eu e meu longboard estivemos surfando pelas ondas catarinas. Passei pelo Rosa, por Floripa. Amei pela 5ª vez. Como se não bastace, foi na Guardado em Baú onde de fato se resumiu toda a minha trip.
O diferencial da Guarda era o medo que me dava surfar lá. Era um medo que eu vencia de verdade todos os dias. E imaginar que em pouco tempo, aqui aconchegada na minha casinha, eu já sinto saudade dos meus medos, dos mares que entrei com o olho arregalado e dava tudo de mim pra surfar as maiores, mesmo com as perninhas bambas. Surfar uma onda daquelas me levou a um estado meditativo, nunca sentido antes. Silêncio.
Todos os meus dias foram muito especiais. Um destaque aos dias que passei com a menina Catarina, uma guria de 7 anos. Foi uma verdadeira junção de meus canais energéticos e meu coração abertos pro mundo e de muita energia boa e intensa vinda de uma criança na flor da idade. Monstrinho. Foram dias que de mim só podia se esperar risadas, gargalhadas.
Catarina era uma ótima companheira, apesar de ser muito chata. No almoço, ela própria se encarregava de lavar com esmero todos os legumes. E na hora da cenoura, que estava quase podre, confesso. "Olha! Tá mole!", escuto. Preparei então meus ouvidos para ouvir seguinte palavras obscenas... "Parece um rabo de sereia!". Ufa!! A juventude não está perdida, pensei. Mas ouvir isso não tem preço. Me fez muito bem a presença dela. Imagina então quando eu tiver os meus [filhos].
Minha última noite lá foi um grande presente. Fui dar uma banda no mato e largar um pouco a balada que tocava o mesmo repertório todos os dias. Inexplicável. Depois de pular uma porteira e andar por um matagal de um terreno abandonado, encontrei a paz. Cheguei no topo de uma duna, lá em baixo o rio, e depois mais dunas na outra margem, e depois o mar. Lá em cima, estrelas.
Fiquei durante horas sentadinha pensando quando eu teria essa paz de novo. Enquanto isso, pulavam uns robalos da água. Não muito distante, percebi que já sentira aquela paz antes! Lembrei do telhado aqui de casa, daquela estrelinha vermelha que só brilha lá. E percebi que essa paz de espírito eu carrego aqui no coração aonde eu for.
Eu e meu longboard estivemos surfando pelas ondas catarinas. Passei pelo Rosa, por Floripa. Amei pela 5ª vez. Como se não bastace, foi na Guardado em Baú onde de fato se resumiu toda a minha trip.
O diferencial da Guarda era o medo que me dava surfar lá. Era um medo que eu vencia de verdade todos os dias. E imaginar que em pouco tempo, aqui aconchegada na minha casinha, eu já sinto saudade dos meus medos, dos mares que entrei com o olho arregalado e dava tudo de mim pra surfar as maiores, mesmo com as perninhas bambas. Surfar uma onda daquelas me levou a um estado meditativo, nunca sentido antes. Silêncio.
Todos os meus dias foram muito especiais. Um destaque aos dias que passei com a menina Catarina, uma guria de 7 anos. Foi uma verdadeira junção de meus canais energéticos e meu coração abertos pro mundo e de muita energia boa e intensa vinda de uma criança na flor da idade. Monstrinho. Foram dias que de mim só podia se esperar risadas, gargalhadas.
Catarina era uma ótima companheira, apesar de ser muito chata. No almoço, ela própria se encarregava de lavar com esmero todos os legumes. E na hora da cenoura, que estava quase podre, confesso. "Olha! Tá mole!", escuto. Preparei então meus ouvidos para ouvir seguinte palavras obscenas... "Parece um rabo de sereia!". Ufa!! A juventude não está perdida, pensei. Mas ouvir isso não tem preço. Me fez muito bem a presença dela. Imagina então quando eu tiver os meus [filhos].
Minha última noite lá foi um grande presente. Fui dar uma banda no mato e largar um pouco a balada que tocava o mesmo repertório todos os dias. Inexplicável. Depois de pular uma porteira e andar por um matagal de um terreno abandonado, encontrei a paz. Cheguei no topo de uma duna, lá em baixo o rio, e depois mais dunas na outra margem, e depois o mar. Lá em cima, estrelas.
Fiquei durante horas sentadinha pensando quando eu teria essa paz de novo. Enquanto isso, pulavam uns robalos da água. Não muito distante, percebi que já sentira aquela paz antes! Lembrei do telhado aqui de casa, daquela estrelinha vermelha que só brilha lá. E percebi que essa paz de espírito eu carrego aqui no coração aonde eu for.
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