domingo, 7 de fevereiro de 2010

Cândido Portinari e a Vaca Rosa


Lendo todas as TRIPs aqui da casa da minha tia nesses últimos dias, vejo que não só meninas lindas preenchem de graça e delicadeza as suas páginas. TRIP também é cultura. É verdade. Me deparei com uma breve nota entitulada "Delicadeza corporal" falando sobre as obras de um excêntrico artista japa, Tetsuo Ikeda.
A imagem entitulada "2001" de fato me deixou curiosa, levando-me até seus arquivos onde encontrei a vaca, a tal da vaca azul.

Sem dúvida, não foi a primeira vez que me ocorre essa imagem. Sim, essa vaca já me aparecera - cor de rosa, porém. Eu ainda morava em Brasília e estudava no Candanguinho. Nessa escola, eu tinha aula de artes. Um dia, a professora começou a aula na teoria, falando só sobre Cândido Portinari ao passo que nos apresentava algumas das obras. E lá pelo desenrolar da aula, ouvi que esse pintor introduziu na arte brasileira uma certa flexibilidade das cores. Foi ai que a professora nos passou que o fato de uma vaca ser marrom ou malhada não necessariamente nos limita a desenhá-la assim como ela é. E com o restante da aula, eu e meus colegas ficamos instigados a desenhar vacas nos nossos papéis e colorir das mais diversas cores. Cara, não digo que essa foi a minha melhor aula de artes. Mas sem dúvidas, quando vejo uma vaca no meu caminho, ou melhor, quando me meto no caminho de uma vaca, não consigo vê-la de outra cor que não esteja no meu estojo de lápis.

2 comentários:

  1. Julia (Juliette Greco), teu estojo de lápis de cor faz tua imaginação ver a vaca azul, cor-de-rosa, e muito mais.
    Mas me explique como funciona o alterego.
    Tentei colar uma foto minha aí no seu blog, mas não deu certo. Tentarei novamente tepois.
    bjs...

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